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ADOÇÃO: Aconchego antes, durante e após o processo de filiação


O processo de adoção vai muito além de assinar papéis e levar uma criança ou adolescente para casa. Quem deseja adotar deve sempre ter certeza da decisão que vai tomar. Na adoção tardia, por exemplo, é preciso aprender como tratar a criança mais velha e entender como acontecerá a criação de um vínculo afetivo com ela. E todo esse trabalho de auxílio pode ser feito por profissionais que conhecem o tema. Por isso,

existem instituições e organizações que dedicam tempo e amor a esse assunto, como é o caso do Grupo Aconchego, em Brasília.


Desde 1997, a organização apoia pretendentes, pais e crianças no processo de convivência familiar e comunitária. Tudo começou quando pais e mães por adoção começaram a enfrentar algumas dificuldades nas próprias famílias. Eles, então, se uniram para tentar descobrir como poderiam resolvê-los.


“A escola pedia foto da criança na barriga e nós não temos isso. A escola perguntava quem foi que escolheu o nome da criança. Nós também não sabemos essa resposta quando é uma adoção tardia. Então a gente discutia esses temas e questionava ‘como é que a gente vai responder?’”, conta a mãe por adoção e presidente do Grupo Aconchego, Soraya Pereira.


No caso do casal Ricardo Trevisan e Jair Domingos, houve um acompanhamento da organização desde o início, quando apenas sonhavam com a criança que iriam adotar. Ao mesmo tempo em que aguardavam ansiosamente pela vez no Cadastro Nacional de Adoção, Ricardo e Jair frequentavam o programa Encontros, que acontece todo segundo sábado do mês, com o objetivo de nortear as pessoas que querem saber mais sobre o processo de adoção.


A visita é gratuita e aberta à comunidade. Na programação, é fácil encontrar profissionais especialistas no tema e, também, compartilhar experiências e tirar dúvidas.


Quando Ricardo e Jair, finalmente, conseguiram se tornar pais de duas irmãs, de 4 e 6 anos, decidiram continuar no Grupo Aconchego, no programa Adoção Tardia, que é destinado aos pais que já adotaram crianças mais velhas.


Uma vez por mês, o grupo se reúne em uma roda de conversa para compartilhar experiências que têm vivido com os novos integrantes da família e entender algumas atitudes dos filhos. Além disso, também participam de atividades lúdicas para aprenderem a melhorar a convivência familiar.


“É essencial, eu digo que é fundamental. É uma terapia uma vez por mês, que eu diria que faltava ser toda semana. E o Aconchego nos trouxe, novamente, esse universo da adoção mais para perto, e, posteriormente, já na convivência com as meninas, essa participação foi fundamental, assim como os temas abordados e os dilemas que a gente enfrenta no dia a dia”, relata Trevisan, com gratidão.


Por: https://www.agenciadoradio.com.br/noticiaView.zhtml?codigoNoticia=MADT180006



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